Por que pensar

em investir no Exterior?

Você já parou para pensar que as maiores empresas e os maiores administradores de fundos do mundo estão no exterior?

Você sabia que o dólar americano é considerado fonte de reserva de valor do mundo?
Ao longo do tempo o dólar sofre em menor grau com os efeitos da inflação, o que pode preservar o poder de compra.  Apesar de o real ter evoluído bastante, a moeda de referência internacional ainda é o dólar.

De acordo com os melhores investidores, a diversificação é um bom caminho para minimizar riscos, e dessa maneira, potencializar ganhos. Em termos geográficos, investir apenas no próprio país limita o conceito de diversificação, tendo em vista que uma carteira diversificada é importante no sentido de lidar com incertezas no mercado uma vez que distribui seus recursos em diferentes ativos.

Percebe que buscar mercados globais é interessante?

A correlação entre ativos locais e internacionais é bastante baixa. Investir em fundos ou ações no exterior é abrir portas para apoderar-se de um crescimento sustentável em diferentes economias e mercados.

Os fundos são considerados uma das formas mais simples de investir no exterior, portanto, existem outras maneiras de aplicar globalmente o patrimônio. As opções de investimentos internacionais são variadas e podem ser compatíveis com inúmeros tamanhos de bolsos dos investidores.

Na bolsa de valores (B3), recibos de ações de empresas como Google, Apple e Walmart são negociados no pregão desde 2010, e podem ser comprados com a mesma facilidade com que se adquirem ações da Petrobras ou da Vale. Além disso, bancos como o BNP Paribas também passaram a oferecer certificados de operações estruturadas, embutindo investimentos no exterior.

No Brasil as leis financeiras podem mudar com certa freqüência, já no exterior existem jurisdições que tem regras bem definas. Sendo assim, a estabilidade se dá por décadas e até mesmo por séculos.

Existem jurisdições fora do país que oferecem autonomia em relação às escolhas, elas podem ser realizadas com liberdade, além de liberar os ativos em um prazo muito curto para os beneficiários, diferente do Brasil que impõe diversas limitações no momento de uma sucessão patrimonial, no que diz respeito à escolha dos beneficiários e na divisão de bens. Além de tudo, a liberação de inventários pode ser um procedimento demorado.

Uma ótima vantagem para o período de investimentos é que existem jurisdições que permitem mudanças de fundos sem custos e sem cobrança de impostos regionais. Os impostos são recolhidos no Brasil, podendo vir ou não de uma conta nacional.

As oportunidades são bem maiores para o investidor que acessa outros mercados além do Brasil. Existem investidores conservadores que já investem com exposição no mercado exterior, pois a alocação de fundos de pensão dos países vizinhos é significativa em ativos internacionais.

Permanecer com investimentos apenas no Brasil não é uma estratégia de diversificação eficiente, imagine o risco que você pode ficar exposto quando seu foco fica apenas na economia local. Já imaginou que opções variadas das aplicações no exterior pode ser uma estratégia para driblar esses riscos?

Crises mundiais que podem afetar a todos, em contrapartida, quando há uma crise regional, é possível escolher outros nichos onde há uma economia sólida. Além disso, mercados desenvolvidos normalmente apresentam ciclos de expansão mais longos, ou seja, em momentos de crises ter a concentração do seu patrimônio em mercados no exterior pode protegê-lo de uma desvalorização em um mercado turbulento como o brasileiro.

Investir fora do país não é mais uma opção que vale apenas para pessoas com muito dinheiro. Hoje, o Governo Federal já permite a regularização de bens mantidos no exterior. Houve mudanças nas regras dos fundos, eliminando a exigência de aplicação mínima possibilitando a popularização dos investimentos em outros países, onde existe a possibilidade de taxas mais baixas despertando os brasileiros para as aplicações no mercado externo.

Com a presença de instituições financeiras brasileiras em outros países, abrir uma conta no exterior e mantê-la tornou-se bem mais simples. Ao abrir contas no exterior é comum os brasileiros decidirem por comprar ações ou títulos de créditos emitidos por empresas brasileiras nos mercados internacionais, uma vez que, no geral, não há custo fixo de manutenção, mas custos variáveis cobrados conforme forem feitos os investimentos.

A poupança dos brasileiros é concentrada no país, seja em ações ou em renda fixa. O risco é quando pensamos numa piora conjuntural ou sistêmica que pode afetar todos os ativos ao mesmo tempo. Por isso, a sugestão por parte de muitos consultores é reservar parte do patrimônio para aplicar fora.

Os destinos de preferência têm sido os Estados Unidos, países europeus e o Japão, dito como mercados mais tradicionais.

Fique atento:

  1. Há o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) no Brasil, para quando uma instituição tem problemas financeiros e não cumpre com as regras acordadas com o investidor, todavia, a garantia pode ser bem mais abrangente lá fora.
  2. É legal investir fora do país estando devidamente informado na declaração anual de imposto de renda e notificado ao Banco Central caso o valor seja superior a US$ 1.000.000,00. As remessas precisam ser feitas dentro das regras e a origem do dinheiro tem que estar dentro da legalidade.

 

Não acha que olhar exemplos bons de fora e aplicá-los é uma boa?
O investimento fora do país é uma excelente alternativa para alcançar melhores retornos através da diversificação e ainda por cima com uma maior mitigação de riscos. Já pensou nisso?

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